RPV e Precatório: O que pode impedir a venda?

A venda de uma RPV ou precatório pode ser impedida por bloqueios judiciais, ausência de trânsito em julgado, titularidade não comprovada, incapacidade civil ou restrições determinadas pelo juiz. Para vender, é preciso que o crédito esteja juridicamente liberado.

RPV e Precatório: O que pode impedir a venda

Embora a venda de créditos judiciais, como RPVs e precatórios seja uma prática legal e reconhecida pela Justiça, nem todos os créditos estão aptos à negociação imediata.

Existem algumas situações que podem impedir ou suspender a cessão de crédito a uma empresa especializada, como o LCbank

Por isso, antes de vender, é necessário verificar se o crédito está livre de pendências jurídicas ou restrições legais.

A seguir, veja os principais fatores que podem impedir a venda:

Restrições ou pendências judiciais ativas

Se houver bloqueios judiciais no processo, como penhoras, arrestos, sequestros ou ordens de indisponibilidade, o crédito não poderá ser transferido legalmente até a regularização dessas pendências.

Exemplo comum: ações de execução fiscal, trabalhista ou alimentícia que recaem sobre o mesmo CPF/CNPJ do titular do crédito.

Titularidade não comprovada

A cessão de crédito só pode ser feita pelo titular original da RPV ou precatório. Se o requerente não for o beneficiário reconhecido judicialmente, ou não estiver formalmente habilitado como herdeiro ou sucessor legal, a venda será bloqueada até a comprovação da titularidade.

Incapacidade Civil ou Representação Irregular

Pessoas consideradas civilmente incapazes, como menores de idade, interditados ou representados sem procuração válida, não podem realizar a venda diretamente.

Nestes casos, será necessário:

  • A nomeação de curador ou tutor legal

  • Autorização judicial expressa para a cessão

  • Procuração atualizada com poderes específicos

Ausência de Trânsito em Julgado

A cessão só é possível quando o crédito estiver em fase de execução definitiva, ou seja, com trânsito em julgado e requisição expedida (RPV ou precatório). Se o processo ainda estiver em fase recursal, a venda será inviável até a conclusão da ação.

Determinação contrária do Juiz

Em alguns processos específicos, o juiz pode proibir ou suspender a cessão de crédito, especialmente se houver indícios de prejuízo ao titular, má-fé ou cláusulas abusivas. Nestes casos, a empresa compradora também pode ser intimada para esclarecimentos.

É possível regularizar e vender depois?

Um crédito judicial (precatório ou RPV) que estava impedido de ser vendido pode ser regularizado e, posteriormente, negociado.

Sim. Em muitos casos, a venda não está negada de forma definitiva, mas apenas suspensa temporariamente. Uma vez regularizadas as pendências, o titular poderá:

Ações para regularizar:

  • Solicitar o desbloqueio judicial: Se o crédito foi bloqueado por alguma dívida ou disputa, é necessário resolver essa questão na justiça (pagar a dívida, contestar a origem, etc.) para que o juiz libere o valor.
  • Corrigir ou atualizar documentos de representação: Documentos vencidos, erros cadastrais ou procurações desatualizadas são problemas comuns que, uma vez corrigidos, removem o impedimento.
  • Formalizar a titularidade como herdeiro ou espólio: Se o credor original faleceu, os herdeiros precisam comprovar legalmente que são os novos titulares do crédito, seja por meio de inventário ou por habilitação direta no processo, se permitido.

Por isso, é fundamental contar com orientação jurídica especializada e realizar uma análise técnica antes de iniciar a negociação com qualquer empresa.

Os principais fatores que determinam a aptidão para a venda são:

Trânsito em Julgado: O principal requisito para vender RPV ou Precatório
O critério mais importante para que o crédito esteja apto à venda é o trânsito em julgado do processo judicial.

Isso significa que a sentença que reconheceu o direito ao valor já é definitiva e não cabe mais recurso por parte do INSS ou do ente público devedor. Ou seja:


1.O direito foi reconhecido pela Justiça de forma final.

2.A fase recursal foi encerrada.

3.Já é possível executar o valor com segurança.

A ausência de trânsito em julgado pode inviabilizar a venda do crédito na maioria dos casos.

Por isso, esse ponto é sempre avaliado na análise inicial do processo.

Fases adicionais que as empresas aceitam

Apesar do trânsito em julgado ser o padrão, o LCbank por exemplo, compra em diferentes fases.

Essas situações incluem:

  • Quando o processo está na fase de cálculos judiciais, aguardando homologação do valor.

  • Após a expedição oficial da RPV ou precatório, mesmo que ainda não incluído na proposta orçamentária.

  • Em precatórios que ainda não estão na fila de pagamento, mas com sentença líquida e certa.

Titularidade do Crédito é obrigatória para venda

Apenas podem vender:


O próprio titular da ação judicial, cujo nome consta no processo;


Seus herdeiros legalmente habilitados no inventário ou habilitação de crédito;


Representantes legais com procuração ou curatela reconhecida judicialmente.


Empresas sérias sempre exigem documentos que comprovem a titularidade antes de formalizar qualquer proposta de compra.

Situações que geralmente não Impedem a venda do Crédito Judicial

Algumas dúvidas comuns surgem quando o credor tem problemas financeiros ou pendências externas. Veja abaixo o que, em geral, não impede a venda de uma RPV ou precatório:

Ter o nome negativado (Nome sujo)

Estar com o nome registrado no SPC ou SERASA não é, por si só, um impedimento para vender o crédito. Isso acontece porque:
A venda é baseada no título judicial, e não no score de crédito do vendedor;

Empresas como o LCbank avaliam a segurança jurídica do processo, e não a reputação comercial da pessoa;

A restrição no CPF não bloqueia o crédito judicial, exceto se houver determinação judicial específica.

Portanto, mesmo que você tenha dívidas em aberto, a antecipação ainda é possível.

Dívidas pessoais não relacionadas à Justiça

Dívidas com bancos, cartões de crédito, fornecedores ou entre particulares também não impedem a venda, salvo se já houver uma ação judicial com bloqueio formal sobre o crédito.

Contudo, é importante considerar:

  • Essas dívidas continuam ativas no nome do vendedor;

  • O valor recebido com a venda pode ser usado para quitar pendências e reorganizar as finanças;

  • Caso haja execução judicial ativa, o crédito pode ser penhorado, o que exige análise caso a caso.

A venda é regularizada?

A venda de precatórios e RPVs é uma prática legal e reconhecida no ordenamento jurídico brasileiro. Trata-se da chamada cessão de crédito judicial, respaldada pelo Artigo 286 do Código Civil e também pela Lei nº 10.522/2002.

Na cessão de crédito, o titular transfere seu direito de recebimento a uma empresa especializada, como o LCbank, que assume os riscos da espera e de eventual inadimplência por parte do ente público devedor.

Além da legalidade, essa operação oferece uma vantagem importante: liquidez imediata.

Com o LCbank, por exemplo, o pagamento pode ocorrer em até 24 horas após a assinatura do contrato, dependendo da análise documental e processual do crédito.

Como saber se posso vender minha RPV ou Precatório?

A forma mais segura de descobrir se o crédito está apto à venda é realizando uma consulta especializada com análise documental e processual.

O LCbank oferece:

  • Simulação gratuita da antecipação

  • Análise jurídica completa do crédito

  • Avaliação de eventuais restrições

  • Pagamento rápido após aprovação

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