O beneficiário sempre em último lugar: a dura realidade dos precatórios segundo o Insper
O estudo do Insper (2025) é um retrato duro da realidade: as despesas da União decorrentes de sentenças judiciais já consomem 9% da despesa primária do governo e equivalem a 2,5% do PIB — algo em torno de R$ 290 bilhões em 2024
Esses números revelam o que quem está na fila dos precatórios já sente na pele: o beneficiário é sempre o último a receber. Enquanto grupos organizados e grandes disputas tributárias travam o orçamento federal, aposentados, servidores e famílias aguardam anos, muitas vezes décadas, para ver seus direitos pagos.
Neste artigo, vamos analisar os dados, mostrar como a fila se tornou interminável e por que a antecipação de créditos é a única forma real de escapar desse labirinto.
A judicialização como um meteoro: o “gasto que não cabe no orçamento”
Em 2021, o então ministro Paulo Guedes chamou o gasto com precatórios de “meteoro”. E de fato é: em 2023, após o STF obrigar o pagamento dos atrasados represados pelas PECs 113 e 114, a União desembolsou R$ 156 bilhões em precatórios e RPVs.
Mas o problema é ainda maior: esse valor foi apenas uma parte do iceberg. O estudo revela que precatórios e RPVs representam cerca de 30% do custo total das sentenças judiciais. O restante vem de benefícios previdenciários concedidos na Justiça, compensações tributárias e vantagens permanentes a servidores.
Enquanto esses grandes passivos são priorizados ou negociados, o beneficiário comum fica parado, esperando que o seu crédito apareça em uma lista que nunca chega ao fim.
O lugar do beneficiário na fila: sempre por último
Benefícios previdenciários judicializados
Em 2023, os benefícios previdenciários concedidos via ação judicial ultrapassaram R$ 115 bilhões.
Esse montante, que sequer entra na conta de precatórios e RPVs, mostra como o sistema está sobrecarregado.
Na prática, cada vez que um juiz manda incluir alguém na folha do INSS retroativamente, cria-se mais pressão sobre o orçamento — e, adivinhe: sobra menos espaço para pagar quem está na fila de precatórios.
Compensações tributárias: os grandes credores na frente
O estudo também mostra que, de 2020 a 2022, as compensações tributárias (como a “tese do século” que retirou o ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins) custaram mais ao governo do que todos os precatórios juntos.
Ou seja, grandes empresas abatem bilhões em tributos, enquanto cidadãos comuns esperam.
Esperar significa perder: o efeito do tempo sobre o seu dinheiro
Inflação: o imposto invisível
Mesmo com a atualização monetária, os índices aplicados não acompanham a realidade do mercado. O estudo é claro: o tempo age como um “imposto invisível” que corrói o poder de compra.
Quem tem R$ 100 mil para receber em precatório e decide esperar pode descobrir, alguns anos depois, que esse valor não paga mais o mesmo plano de saúde, não compra o mesmo imóvel e não garante a mesma segurança que garantiria hoje.
O risco político
Além da inflação, existe a política. As PECs de 2021 mostraram que o governo não hesita em empurrar a conta para frente quando o orçamento aperta. O STF obrigou a quitação, mas os credores ficaram até 2023 sem ver um centavo.
Nada impede que novas medidas semelhantes sejam tentadas no futuro, e quem espera está sempre vulnerável a essas mudanças.
O ciclo vicioso da espera: quatro lados da mesma moeda
O relatório evidencia que o problema não é só financeiro, mas estrutural:
- Econômico: a União gasta cada vez mais com condenações judiciais, mas nunca o suficiente para reduzir a fila.
- Jurídico: a jurisprudência muda constantemente, criando novas brechas e incertezas.
- Político: governos usam a postergação como estratégia fiscal, e os credores viram reféns.
- Social: aposentados, pensionistas e servidores ficam em último lugar, sem liquidez e sem perspectiva.
Por que antecipar é a decisão racional
Dinheiro agora, não daqui a anos
Antecipar significa transformar o papel do precatório em dinheiro vivo, disponível em até 24 horas. Isso não é luxo; é respeito ao seu tempo e o LCbank faz isso por você.
Proteger-se da corrosão do tempo
Antecipar é garantir que o valor não se desvalorize diante da inflação, que já é suficiente para corroer qualquer planejamento familiar.
Transferir o risco
Ao vender o crédito, você transfere a espera e a incerteza para quem compra. Você fica livre para usar o dinheiro de acordo com suas necessidades.
Casos que mostram a diferença entre esperar e antecipar
- Maria, aposentada do INSS: ganhou na Justiça uma revisão de aposentadoria. O processo terminou, mas o pagamento só viria em precatório. Antecipando, Maria conseguiu custear um tratamento de saúde urgente.
- José, servidor federal: tinha direito a valores devidos há mais de 15 anos. Antecipando, conseguiu quitar dívidas caras e investir em um pequeno negócio.
- Ana, advogada: aguardava honorários sucumbenciais em precatório. Antecipando, conseguiu fluxo de caixa imediato para seu escritório crescer.
Essas histórias se repetem todos os dias, mostrando que esperar é abrir mão de oportunidades que só existem no presente.
Conclusão: esperar é perder duas vezes
O estudo é taxativo: o custo das sentenças judiciais é crescente, não cabe no orçamento e sempre coloca o beneficiário em último lugar.
Esperar por precatórios significa perder valor com a inflação, perder tempo em filas intermináveis e perder qualidade de vida em meio à incerteza.
Antecipar não é abrir mão: é escolher ganhar hoje o que só viria em um futuro incerto.
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Fonte: Relatório INSPER 2025



